Que poderei eu escrever acerca de
palavras que me levam para tantos lugares que conheço, tantos abraços apertados
de tanto não querer largar, tantos adeus…
Embora cada despedida seja “uma
lâmina”, parto sempre com a certeza de levar comigo “Os olhos de Deus” que
esperam por mim e que embarcam em mim a cada retorno, mas “o alento que cada
beijo trouxer” sabe-me sempre a pouco, e eu preciso de (tanto) mais!
“Há palavras que nos beijam como
se tivessem boca”… e estas, escritas por Abrunhosa e sublimemente cantadas por
Moura, roubei-as e tornei-as minhas no momento em que me correram lágrimas de
deslumbramento perante tanta beleza! Sonhei.