sábado, 16 de abril de 2016

Olhos de Deus



Que poderei eu escrever acerca de palavras que me levam para tantos lugares que conheço, tantos abraços apertados de tanto não querer largar, tantos adeus…
Embora cada despedida seja “uma lâmina”, parto sempre com a certeza de levar comigo “Os olhos de Deus” que esperam por mim e que embarcam em mim a cada retorno, mas “o alento que cada beijo trouxer” sabe-me sempre a pouco, e eu preciso de (tanto) mais!

“Há palavras que nos beijam como se tivessem boca”… e estas, escritas por Abrunhosa e sublimemente cantadas por Moura, roubei-as e tornei-as minhas no momento em que me correram lágrimas de deslumbramento perante tanta beleza! Sonhei.